Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX. Exploração de estanho e volfrâmio nas concessões da Fonte Nova e Castelhão

Minas e mineiros

A publicação do IV Caderno do Património Vilarmourense decorre do encontro do GEPPAV, em 2007, com a geóloga Raquel Cepeda Alves que escolhera Vilar de Mouros e a mina de Castelhão (volfrâmio e estanho) como ponto de partida para um trabalho científico e académico, com uma importante vertente antropológica, sobre a mineração na região. Razões diversas foram adiando a edição mas na primavera de 2012 foi retomado o trabalho colaborativo com a geóloga — que, entretanto, concluíra o mestrado sobre a mina de Castelhão e preparava o doutoramento sobre o contexto alargado da mineração na Serra de Arga.

 

 

O adiamento do projeto acabaria por se demonstrar virtuoso, permitindo conhecer e estudar com profundidade, documentalmente e no terreno, a outra concessão de Vilar de Mouros no século XX — a da Fonte Nova, na encosta de Marinhas, uma mina de estanho — hoje quase esquecida mas que se viria a revelar a de mais longa duração, da Primeira Guerra Mundial até aos anos 70.


Complementarmente, a pesquisa do GEPPAV foi alargada para outras vertentes da exploração mineira de âmbito municipal, pelo que esta edição inclui o registo de manifestos de descoberta de minas entre 1876 e 1988 no concelho de Caminha, depositado no Arquivo Municipal, pela primeira vez alvo de tratamento documental e publicação.


Em conclusão, a edição de “Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX. Exploração de estanho e volfrâmio nas concessões da Fonte Nova e Castelhão” emerge como um trabalho modelar de cooperação entre uma investigadora exterior ao território de pesquisa e uma associação local de estudo e defesa do património. Entre outros propósitos, visa salvaguardar a memória do labor e esforço de pretéritas gerações, bem como alertar para a importância da salvaguarda do património mineiro da freguesia de Vilar de Mouros e do concelho de Caminha. 

 

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