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Atividade do GEPPAV

GEPPAV em colóquio regional de arqueologia, património e turismo

O GEPPAV esteve presente este fim de semana no "Colóquio de Arqueologia, Património e Turismo no Vale do Minho — Um impulso para a investigação e o desenvolvimento turístico", realizado em Monção, onde apresentou uma comunicação subordinada ao título "Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense: uma década a produzir conhecimento sobre uma aldeia industrial". A organização esteve a cargo do Projeto Arqueológico de Longos Vales e da Câmara Municipal de Monção e o evento realizou-se no Cine-Teatro João Verde. Ao longo dos dois dias de duração, 30 de abril e 1 de maio, o colóquio reuniu investigadores nas áreas da Arqueologia, do Património e do Turismo Cultural, que expuseram os resultados e as problemáticas inerentes a projectos de investigação ou de desenvolvimento local e regional. As sessões de trabalho foram três — Património, turismo e desenvolvimento regional; Projectos de investigação regionais; Defesa e preservação do património cultural — e foi nesta última que o GEPPAV teve oportunidade de apresentar alguns dos resultados do seu trabalho passado e em curso. Entre este último, destaca-se a preparação de um estudo, o primeiro, sobre a fábrica de louça de Vilar de Mouros (1855-c.1920) e, numa outra frente, a da defesa do património e consequente valorização turística, a classificação patrimonial de duas históricas oficinas de ferreiros e o estabelecimento de um núcleo museológico dedicado a Vilar de Mouros — Aldeia Industrial.

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Doutoramento da geóloga Raquel Alves

No passado dia 4 de julho, o GEPPAV foi à Escola de Ciências da Universidade do Minho, em Braga, para assistir às provas públicas de doutoramento da geóloga Raquel Maria Cepeda Alves, a investigadora com quem colaborámos nas pesquisas que culminaram no trabalho recentemente editado "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX" (2013).

O tema da dissertação foi "Contribuição para um sistema de gestão integrada de sítios mineiros", uma tese brilhantemente defendida por Raquel Alves perante um júri constituído pelos Professores Mário Rui Machado Leite (Vice-Presidente do LNEG, Prof. Cat. UP); José Eduardo Lopes Nunes (Prof. Cat. Jubil. UM); Carlos Augusto Alves Leal Gomes (Prof. UM - orientador da tese); Maria Helena Macedo Couto (Prof. Cat. UP); Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito (Prof. Coord. ESAPL/IPVC); Carlos Alberto Simões Alves (Prof. UM). Os nossos parabéns à nova Doutora e os desejos sinceros de que a sua carreira científica prossiga e que os seus evidentes méritos como investigadora sejam convenientementes aproveitados.

Pesquisa em curso: Fábrica de Louça de Vilar de Mouros

Cumprindo um dos objetivos que primeiro foram perspetivados, o GEPPAV está agora a desenvolver em prioridade a pesquisa sobre a Fábrica de Louça de Vilar de Mouros. Localizada no Chelo, com laboração indicativa entre os anos 1855 e 1920, a faiança de Vilar de Mouros tem tanto de apreciada (e valorizada comercialmente) como de desconhecida, limitando-se a pouco mais que umas notas de rodapé nos estudos sobre a louça de Viana do Castelo. Ainda é cedo para antecipar uma data para a conclusão desta pesquisa mas o coletivo GEPPAV não se tem poupado a esforços no seu habitual ritmo semanal, estando nestes últimos sábados a lavar cacos de cerâmica diligentemente recolhidos pela família Barrocas ao longo de muitos anos na envolvente do local onde se localizava o forno da antiga fábrica. Outras direções de pesquisa têm-nos levado a identificar peças de louça inteiras com elevado grau de fiabilidade, a consultar documentação sobre o assunto, a fazer a revisão de literatura e a contactar com especialistas nesta área de estudo, como sucedeu há poucas semanas com a Drª. Isabel Fernandes, aproveitando uma sua conferência no Museu de Artes Decorativas sobre faiança de Viana.

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