Ticiano Violante destacado em publicação do Museu de Lisboa

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Foi publicado neste mês de setembro o livro "A Cidade Perdida. A maqueta de Lisboa anterior ao terramoto de 1755 - Vol. I", coordenado por Paulo Almeida Fernandes e Rita Fragoso de Almeida, em edição bilingue (PT/ING) do Museu de Lisboa, um pormenorizado e ilustrado estudo sobre a conhecida maqueta da capital, hoje exposta no Palácio Pimenta.

Idealizada pelo historiador Gustavo de Matos Sequeira, esta notável obra modelada em gesso (dez metros de comprimento por quatro metros de largura) foi executada em 1954 e posteriormente ampliada pelo ateliê do maquetista vilarmourense Ticiano Violante, continuando a ser uma das grandes referências para o conhecimento da história da cidade.

O GEPPAV, contactado pelo Museu de Lisboa há alguns meses, deu a sua colaboração a esta cuidada publicação, disponibilizando do seu Arquivo fotografias e informações sobre os estucadores e maquetistas de Vilar de Mouros, que em 2009 foram objeto do segundo Caderno do Património Vilarmourense, justamente intitulado "Dos caiadores aos estucadores e maquetistas vilarmourenses".

O GEPPAV agradece ao Museu de Lisboa a oferta desta magnífica publicação que vem contribuir para o conhecimento e prestígio dos artistas vilarmourenses das maquetas que, desde 1939 (Exposição do Mundo Português) e até aos anos 80 do século XX, construiram os modelos em gesso de alguns dos mais emblemáticos edifícios arquitetónicos nacionais, a que acresce o trabalho realizado na diáspora europeia (sobretudo na Bélgica, com os irmãos António e Valdemar Constantino) e na África portuguesa de então.

GEPPAV no I Encontro sobre o Património Industrial no Alto Minho

 Realizou-se recentemente o I Encontro sobre o Património Industrial no Alto Minho, organizado pelo Centro de Estudos Regionais e a Associação Portuguesa para o Património Industrial/TICCIH Portugal.

Teve como objetivo valorizar o Património Industrial da região, conferindo-lhe o lugar que deve ter no campo da investigação, da defesa e divulgação patrimonial.

Decorreu na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo nos dias 14 e 15 abril de 2023 e, em representação do GEPPAV, Paulo Torres Bento ali apresentou uma comunicação subordinada ao título "Vilar de Mouros, aldeia industrial. Vinte anos de pesquisas do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense", que será oportunamente publicada nas Atas deste colóquio.

Editado "Serões Vilarmourenses"

No dia 20 de agosto, no âmbito da III Feira do Livro Luso-Galaica, em Caminha, o GEPPAV apresentou o seu sexto trabalho publicado. Serões Vilarmourenses. Vidas, usos e costumes de um mundo que se perdeu, de seu título, reúne uma meia centena de relatos, escritos ao correr da pena, com estórias e tradições de Vilar de Mouros, a maioria das quais se perderam nos últimos decénios com a assombrosa aceleração da história de que todos somos testemunhas e protagonistas.

 

Os autores destas memórias, que representam no seu conjunto um autêntico retrato da vida da freguesia na primeira metade do século XX, são os vilarmourenses Manuel Renda (1912-2002), a título póstumo, e Plácido Souto (n.1936), elemento fundador do GEPPAV, a que se soma uma recordação de Alice Fontes Rocha (1923-2011), também já falecida.

 

Enriquecem este álbum de um modo significativo mais de uma centena de fotografias e outras imagens ilustrativas dos temas abordados, oriundas de arquivos familiares, que o Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense foi paulatinamente recolhendo desde a sua criação, em 2004.

Acervo do arquiteto vilarmourense José Porto doado à Fundação Marques da Silva

O acervo do arquiteto vilarmourense José Porto (1883-1965) foi doado à Fundação Instituto Marques da Silva (FIMS), entidade tutelada pela Universidade do Porto. A doação foi realizada pelo arquiteto vilarmourense Abílio Mourão, legatário daquele espólio (há muito recebido das mãos da viúva de José Porto, Betsy) e foi oficializada no passado dia 9 de Outubro na sede da FIMS, no Porto.
 
Em causa estão mais de duas centenas de peças desenhadas, a que acresce um conjunto de quarenta outros desenhos de serralharia, que estavam na posse do GEPPAV por oferta do derradeiro ferreiro da Oficina Fontes, António (Totas) Fontes Lages. Na ocasião, a obra de José Porto foi evocada com intervenções dos arquitetos Abílio Mourão e Sérgio Fernandez, e também de Paulo Torres Bento e da presidente da FIMS, Professora Doutora Fátima Marinho.
 
De Vilar de Mouros estiveram presentes um representante da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, João Arieira, o presidente da direção do Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense, Basílio Barrocas, outros elementos do GEPPAV, como Joaquim Aldeia Gonçalves, e ainda Fernando Borlido e Carlos da Torre, que em 2003 contribuíram para a exposição e catálogo "José Porto (1883-1965). Desvendando o arquitecto de Vilar de Mouros".

 

Estuques e estucadores na Rádio Afifense

Na tarde do dia 11 de outubro, a convite dos animadores do programa "Tosta Mista", António Inglês e Luís Pinto, o GEPPAV, pela voz de Paulo Torres Bento, esteve na Rádio Afifense a falar de estuques e estucadores.

Na verdadeira pátria dos estucadores portugueses (Flórido Vasconcelos dixit), a freguesia de Afife, houve lugar para uma conversa animada a propósito da pesquisa realizada pelo GEPPAV sobre os estucadores e maquetistas vilarmourenses e ainda sobre a importância do Alto Minho, e de Afife em particular, no contexto nacional da arte do gesso e da cal.

Recorde-se que em 2009 a pesquisa do GEPPAV sobre estuques culminou com uma exposição sobre o tema na estufa do CIRV e a edição do trabalho "Dos caiadores aos estucadores e maquetistas vilarmourenses". Posteriormente, em 2016, os colegas e amigos do Nuceartes, de Vila Praia de Âncora, em conjunto com o Centro Social e Cultural de VPA, organizaram também uma exposição sobre os estucadores ancorenses.

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Exploração Mineira

Encontra-se em fase de conclusão a produção de uma publicação sobre a exploração mineira na freguesia de Vilar de Mouros

 

Comunicado - Poluição no Rio Coura

Os vilarmourenses que madrugaram este dia 25 de Abril, depararam com um estranho e desagradável espectáculo quando olharam para o Rio Coura

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História do Grupo de Reis

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