GEPPAV visita escavação arqueológica no Cabedelo, Darque

No dia 20 de setembro, marcando o reinício de atividades após a paragem do verão, o coletivo GEPPAV deslocou-se ao Cabedelo, Darque, Viana do Castelo.

Bem na margem do Lima, não muito longe da foz, ali decorria uma escavação arqueológica de um antigo forno da cal, dirigida pelo Dr. Fernando Silva, arqueólogo vianense, com um recente mestrado sobre o tema e a preparar o doutoramento, que coordenava um grupo de estudantes universitários de arqueologia, a maioria da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Para o próximo ano de 2018, por alturas do verão, se forem reunidos os apoios necessários, a ideia é realizar-se uma escavação similar em Vilar de Mouros, no chamado Forno da Madalena, perto da Calçada das Telheiras. Neste local se localiza um forno da cal, presumivelmente do século XVIII, que terá estado em atividade até aos anos 30 do século XX.

 

Maquetistas vilarmourenses na Visão História em artigo do GEPPAV

Os maquetistas em gesso de Vilar de Mouros, que foram em 2009 objeto de um pioneiro estudo pelo GEPPAV — "Dos caiadores aos estucadores e maquetistas vilarmourenses" — vão agora beneficiar de uma mais ampla divulgação pública beneficiando da publicação de um artigo na revista especializada "Visão História", do grupo Impresa, num número temático dedicado à Exposição do Mundo Português de 1940, saído para as bancas no mês maio.

Sob o sugestivo título "Os gigantes das miniaturas", da responsabilidade dos editores da revista, a parte inicial da extraordinária história dos maquetistas da freguesia — que dominaram o panorama da maquetagem em gesso no nosso país até aos anos 80 do século XX e ainda tiveram uma importante diáspora pela Europa e África — é resumida em duas páginas e ilustrada com uma magnífica fotografia de 1939 em que os jovens Manuel Renda, João Barros e Ticiano Violante produzem a maqueta da exposição, a primeira grande maqueta de arquitetura e urbanismo feita em Portugal.

Intervenção do GEPPAV em mais uma reunião da Câmara em Vilar de Mouros

Intervenção do GEPPAV na Reunião Descentralizada da Câmara em Vilar de Mouros em 26 de abril de 2017

1. O GEPPAV recebeu na primeira semana do mês de Abril de 2014, uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural relativa à proposta por nós feita em Novembro de 2011 para a classificação patrimonial das Oficinas de Ferreiros Fontes e Torres, no lugar da Torre, em Vilar de Mouros. 

2. Nesse ofício, assinado pelo Diretor-Geral, Nuno Vassalo e Silva, que subscrevia o parecer técnico da Direção Regional de Cultura do Norte, e os pareceres concordantes do Diretor Regional, António Ponte, e do Diretor de Serviços, Miguel Rodrigues, propunha-se para ambas as oficinas a sua CLASSIFICAÇÃO COMO DE INTERESSE MUNICIPAL, aí constando o seguinte:

 “Atendendo ao seu valor histórico, sócio-económico, tecnológico, no âmbito do património cultural, neste caso industrial, e sendo um dos projetos — a reabilitação da Oficina Fontes — da autoria de José Porto, arquiteto com uma importância a nível nacional e internacional pelos projetos realizados, o espólio que ainda conserva, considera-se que o significado cultural é local, regional, pelo que se propõe a classificação das Oficinas Torres e Fontes como CONJUNTO DE INTERESSE MUNICIPAL, devendo ser enviado à autarquia o processo para que esta promova a respetiva classificação”.

3. No dia 28 de Maio desse mesmo ano de 2014, viemos à primeira reunião descentralizada da Câmara realizada em Vilar de Mouros, perguntar que passos ia dar o executivo municipal para dar cumprimento a esta proposta;

4. Um ano e cinco meses depois, no dia 28 de outubro de 2015, quando da realização da segunda reunião descentralizada em Vilar de Mouros, perguntámos ao executivo em que passo estava esse processo de classificação;

5. Hoje, um ano e seis meses passados, neste dia 26 de Abril de 2017, nesta terceira descentralizada da Câmara na nossa freguesia, dada a contínua e visível degradação do património das duas oficinas, sobretudo da Oficina Fontes, repetimos esta simples pergunta: em que fase está o processo de classificação das oficinas de ferreiros Torres e Fontes como Imóvel de Interesse Municipal?

GEPPAV em Tertúlia sobre Estuque

No passado dia 18 de março, o GEPPAV esteve presente na Tertúlia "O Estuque: saberes, formas e espaços", organizada pelo Centro de Memória do Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora por ocasião do encerramento da exposição sobre Estuques e Estucadores do Vale do Âncora que esteve patente naquele espaço desde 18 de dezembro de 2015, um importante trabalho de recolha de testemunhos, imagens e objetos levado a cabo pelas investigadoras Cláudia Fernandes e Marta Fernandes.

A tertúlia, que teve na mesa Daniel Labandeiro (em representação do CSCVPA), Álvaro Meira (conhecido maquetista ancorense), Luís São João (estucador de Afife) e Paulo Torres Bento (GEPPAV) foi um bom pretexto para revisitar o passado de uma profissão em que tanto se destacaram no passado os artistas alto-minhotos (sobretudo de Afife, de Vilar de Mouros e do Vale do Âncora) mas também um alerta para o perigo da sua extinção próxima se não houver a  indispensável passagem de testemunho geracional.

Não se antevê o regresso do estuque artístico dos séculos XVIII ou XIX, ou do trabalho das maquetas em gesso do século XX — sobre o qual foi exibido um breve mas precioso documentário cinematográfico de 1948 —, mas se não se quiser perder a prazo o património de estuque que existe disseminado por palácios e residências, do Algarve ao Minho, em grande parte obra de homens do Alto Minho, é necessário que se mantenha o saber da arte para o permanente labor de restauro e manutenção.

O GEPPAV na Rádio Alto Minho

Representado por Plácido Souto, o GEPPAV esteve presente neste domingo, 21 de fevereiro, no programa A Nossa Terra, uma produção Direnor para a Rádio Alto Minho, desta vez dedicado à freguesia de Vilar de Mouros.

Acompanhado em estúdio por Carlos Alves, presidente da Junta de Freguesia, Sónia Torres, secretária da mesma junta, e o padre Ricardo Pereira, pároco atual da freguesia, Plácido Souto teve a oportunidade de explicar como surgiu o GEPPAV há 12 anos e sumarizar o trabalho que temos desenvolvido desde então no estudo e preservação da história e património vilarmourenses, nomeadamente através da publicação dos Cadernos do Património Vilarmourense.

Um dos assuntos focados, tanto pelo representante do GEPPAV, como pelo presidente da Junta, foi o anseio unânime da freguesia na criação de um núcleo museológico no espaço das antigas oficinas de ferreiro do Largo da Torre que permita preservar e exibir o valioso passado industrial da freguesia na época contemporânea — ferreiros, mineiros, estucadores e maquetistas, fornos da cal e de telha, fábrica de faiança, etc — tornando-se um pólo mais de atração de turistas e visitantes

A emissão do A Nossa Terra sobre Vilar de Mouros pode ser ouvida em podcast aqui.

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Exploração Mineira

Encontra-se em fase de conclusão a produção de uma publicação sobre a exploração mineira na freguesia de Vilar de Mouros

 

Comunicado - Poluição no Rio Coura

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