Representado por Plácido Souto, o GEPPAV esteve presente neste domingo, 21 de fevereiro, no programa A Nossa Terra, uma produção Direnor para a Rádio Alto Minho, desta vez dedicado à freguesia de Vilar de Mouros.
Acompanhado em estúdio por Carlos Alves, presidente da Junta de Freguesia, Sónia Torres, secretária da mesma junta, e o padre Ricardo Pereira, pároco atual da freguesia, Plácido Souto teve a oportunidade de explicar como surgiu o GEPPAV há 12 anos e sumarizar o trabalho que temos desenvolvido desde então no estudo e preservação da história e património vilarmourenses, nomeadamente através da publicação dos Cadernos do Património Vilarmourense.
Um dos assuntos focados, tanto pelo representante do GEPPAV, como pelo presidente da Junta, foi o anseio unânime da freguesia na criação de um núcleo museológico no espaço das antigas oficinas de ferreiro do Largo da Torre que permita preservar e exibir o valioso passado industrial da freguesia na época contemporânea — ferreiros, mineiros, estucadores e maquetistas, fornos da cal e de telha, fábrica de faiança, etc — tornando-se um pólo mais de atração de turistas e visitantes
A emissão do A Nossa Terra sobre Vilar de Mouros pode ser ouvida em podcast aqui.
Culminando um aprofundado trabalho de pesquisa, no dia 13 de dezembro de 2015, nas instalações acolhedoras do Hotel Resort Prazer da Natureza — empreendimento turístico inaugurado no verão passado em Vilar de Mouros — foi lançado o V Caderno do Património Vilarmourense, subordinado ao título "A Fábrica de Louça de Vilar de Mouros". Na mesa da sessão, que contou com numerosa assistência, estiveram Miguel Alves, Presidente da Câmara Municipal de Caminha, entidade coeditora do livro com o CIRV-GEPPAV; Carlos Alves, Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, entidade que apoia a edição da obra, em conjunto com a Direção Regional de Cultura do Norte; Basílio Barrocas, Presidente da Direção do CIRV; Isabel Maria Fernandes, Diretora do Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, uma das mais reputadas estudiosas nacionais sobre cerâmica e faiança portuguesas, autora do prefácio; Patrícia Dias Moscoso, museóloga, com experiência de trabalho e investigação sobre cerâmica no Museu de Alberto Sampaio e Museu de Olaria, em Barcelos, que assumiu a importante parte do estudo cerâmico e catálogo do livro; Paulo Torres Bento, na mesa em representação do coletivo de autores do GEPPAV — com Joaquim Aldeia Gonçalves, Plácido Ranha Silva Souto e Basílio Barrocas —, responsáveis pela história da fábrica vilarmourense.
1. Faz hoje, 28 de outubro de 2015, precisamente um ano e cinco meses, que tive a honra de intervir nesta reunião, em nome do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, apresentando uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural, sobre a classificação patrimonial das oficinas de ferreiros Fontes e Torres desta freguesia.
Escusado será dizer a importância dessa classificação, pela premente necessidade da sua preservação, por três motivos então apontados: 1º a possível aquisição por outra entidade estranha e que possa destruir todo o seu recheio único;- 2º a contínua degradação de todo o seu património;- 3º porque pode desaparecer esta única luz conhecedora de todo o equipamento, sua funcionalidade e história.
Face a tudo isso gostaríamos de saber em que fase está o processo de classificação das oficinas como Imóvel de Interesse Municipal.
Continuar...O GEPPAV esteve presente este fim de semana no "Colóquio de Arqueologia, Património e Turismo no Vale do Minho — Um impulso para a investigação e o desenvolvimento turístico", realizado em Monção, onde apresentou uma comunicação subordinada ao título "Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense: uma década a produzir conhecimento sobre uma aldeia industrial". A organização esteve a cargo do Projeto Arqueológico de Longos Vales e da Câmara Municipal de Monção e o evento realizou-se no Cine-Teatro João Verde. Ao longo dos dois dias de duração, 30 de abril e 1 de maio, o colóquio reuniu investigadores nas áreas da Arqueologia, do Património e do Turismo Cultural, que expuseram os resultados e as problemáticas inerentes a projectos de investigação ou de desenvolvimento local e regional. As sessões de trabalho foram três — Património, turismo e desenvolvimento regional; Projectos de investigação regionais; Defesa e preservação do património cultural — e foi nesta última que o GEPPAV teve oportunidade de apresentar alguns dos resultados do seu trabalho passado e em curso. Entre este último, destaca-se a preparação de um estudo, o primeiro, sobre a fábrica de louça de Vilar de Mouros (1855-c.1920) e, numa outra frente, a da defesa do património e consequente valorização turística, a classificação patrimonial de duas históricas oficinas de ferreiros e o estabelecimento de um núcleo museológico dedicado a Vilar de Mouros — Aldeia Industrial.
Continuar...No passado dia 4 de julho, o GEPPAV foi à Escola de Ciências da Universidade do Minho, em Braga, para assistir às provas públicas de doutoramento da geóloga Raquel Maria Cepeda Alves, a investigadora com quem colaborámos nas pesquisas que culminaram no trabalho recentemente editado "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX" (2013).
O tema da dissertação foi "Contribuição para um sistema de gestão integrada de sítios mineiros", uma tese brilhantemente defendida por Raquel Alves perante um júri constituído pelos Professores Mário Rui Machado Leite (Vice-Presidente do LNEG, Prof. Cat. UP); José Eduardo Lopes Nunes (Prof. Cat. Jubil. UM); Carlos Augusto Alves Leal Gomes (Prof. UM - orientador da tese); Maria Helena Macedo Couto (Prof. Cat. UP); Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito (Prof. Coord. ESAPL/IPVC); Carlos Alberto Simões Alves (Prof. UM). Os nossos parabéns à nova Doutora e os desejos sinceros de que a sua carreira científica prossiga e que os seus evidentes méritos como investigadora sejam convenientementes aproveitados.