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Atividade do GEPPAV

Visita ao Museu do Ferro em Moncorvo

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Associando o contacto com bons exemplos de preservação do património e o conhecimento da gastronomia regional, o GEPPAV deslocou-se neste sábado a Torre de Moncorvo, onde teve oportunidade de visitar o Museu do Ferro e da Região de Moncorvo e de provar as iguarias servidas no restaurante O Lagar. Magnificamente recebidos pelo Dr.Nélson Rebanda, impulsionador e responsável pelo museu, grande conhecedor da história local e regional, houve oportunidade de perceber que vale a pena investir na preservação da memória das gentes e na história dos territórios, único factor diferenciador no devir global e cada vez mais igual. Prova-o bem a aposta da autarquia de Moncorvo neste espaço museológico que, entre outros importantes vestígios da cultura material passada, expõe o valioso espólio da empresa Ferrominas que explorou o mínério local até aos anos 80 do século XX. Sempre guiados pela mão conhecedora do Dr.Nélson Rebanda, o GEPPAV percorreu ainda as ruas desta bonita vila transmontana, conhecendo outros locais patrimoniais como a bem cuidada Oficina Vinária ou a antiga Casa da Roda dos Expostos, hoje o Posto de Turismo. Esplêndidos exemplos que, apesar da nossa praia e mar, faríamos bem em seguir no concelho de Caminha antes que seja tarde de mais, a começar pela Oficina Fontes em Vilar de Mouros, espaço único ligado à arte dos metais desde, pelo menos, o século XVIII.
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Picasso em Ferro

Picasso

Picasso em Ferro é o sugestivo título da exposição de Plácido Souto, membro do GEPPAV, inaugurada em 3 de Julho no Museu Municipal de Caminha. Depois de um primeiro grupo de obras ter percorrido o Alto-Minho nos últimos dois anos, chegou a vez de Caminha poder admirar mais uma série de trabalhos em ferro deste artista auto-didacta e tardio que decidiu prolongar na Arte uma vida inteira no duro ofício de ferreiro e serralheiro. A não perder até 26 de Setembro.

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Depoimento de Maria de Jesus Gomes "Milagreira", Junho 2010

Maria de Jesus Gomes

Sempre à procura de novos dados sobre a história do CIRV, tivemos a sorte de encontrar Maria de Jesus Gomes, uma vilarmourense de 91 anos, hoje a viver em Lanhelas, que participou nas primeiras "comédias" encenadas em meados dos anos trinta. Com um espírito notável e uma memória fabulosa, Maria "Milagreira" — alcunha que adveio de uma cançoneta de opereta e ficou para sempre associada à sua família —, recordou os tempos difíceis da sua meninice e de uma vida dura de trabalho em Vilar de Mouros e, mais tarde, em França, mas também reviveu bons momentos passados no velho "Clube" entre os ensaios e as representações da "Bruxa" ou da "Flor do Mondego".

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